sábado, 26 de janeiro de 2013

O VALOR DE FAZER O QUE SE AMA

Algum dinheiro no mundo paga a sensação de prazer que sentimos ao fazer o que amamos? A minha resposta é NÃO e creio que a de quem ler esse post também. Esse mundo louco em que vivemos, o mundo moderno, cheio de deveres a cumprir nos faz ver que vez ou outra nos tornamos uma espécie de "robô", esquecendo os prazeres que a vida tão curta nos oferece. Algumas coisas simples como um bom passatempo são de grande valia para superar essas situações rotineiras. Já conheci muita gente na vida que é apaixonada pelo que faz. São hobbies que muitas vezes viram até mesmo o ganha-pão de uma pessoa. Atividades que nos preenchem e nos enchem de alegria. Mas e quando algo acontece e você é impedido de fazer o que ama?

Conheço uma pessoa muito talentosa na área de eventos, o Oscar. Ele adora trabalhar princialmente com cerimonial de casamentos, atividade que exerce já a muitos anos. Abriu sua empresa, a Racso Eventos e realiza todo seu trabalho com perfeição. Mas nem sempre foi assim. No início dessa carreira, sua família queria que ele seguisse outros rumos, fazendo com que ele largasse os cerimoniais. Resultado: Oscar quase entra em depressão. Seu rendimento na faculdade caiu e ele não tinha motivação pra fazer nada. Largar o que gosta de fazer hoje? "Nem pensar", diz ele. Pelo contrário, irá iniciar em breve mais um curso para se especializar na área.

Eis o Oscar com um de seus casais de noivos:

Conheço também uma pessoa que é apaixonada por teatro, o Maurício Nobre. Ele começou a atuar aos quatro anos de idade. Nas atividades culturais da escola sempre se destacava, e até hoje, aos 16 anos, o teatro é o que mais ama fazer. Está desde o ano 2000 no gruo ACAFEB, onde realiza papéis em diversas encenações, como Natal vivo, Paixão de Cristo, dentre outras. Como ele se sentiria se tivesse que parar? Ele sequer cogita essa possibilidade! Para ele, teatro é viver novas vidas, é um momento único onde se esquece até quem  ele é.

Olha o Maurício ainda criança encenando aqui:


Trabalho, hobby, ou mesmo um esporte. Emanuel Macedo joga vôlei a muitos anos. Diz que nada supera a sensação de vencer um campeonato importante, pois sente sensação de dever cumprido, barreiras quebradas e liberdade. Diz que se sente liberto e esquece tudo e todos quando está jogando.
E se tivesse de parar? Diz ele que se sentiria um nada, vazio, sem vida nem alegria. E que mesmo nas derrotas, sente o prazer de aprender um pouco mais. "Quando estou jogando não me importo muito em perder ou ganhar, se você ganhou, é porque um dia você perdeu, e dos erros dessa derrota você consertou e tirou algum proveito", filosofa o talentoso atleta de 19 anos.

O Emanuel é o primeiro à esquerda, da fileira de baixo:


E o segredo para alcançar o sucesso? Acredito que seja amar o eu se faz. Quem ama faz com prazer, e quem faz com prazer faz bem feito. E sempre devemos superar as barreias que encontramos, porque se algo nos faz feliz, devemos correr atrás, por mais que as diversidades apareçam.

Bem, já fui muito julgada por amar o São João. Familiares e amigos não entendem que os momentos mais mágicos da minha vida são aqueles em que estou dentro de quadra dançando. Ao dançar, me sinto leve, livre, grande. Não me vejo em meu corpo, mas é como se assumisse uma nova identidade, fazendo com que eu me entregue muito mais do que consigo.
Estou passando por uma situação muito difícil, onde tenho nas mãos a decisão de deixar ou não de fazer o que amo. Sei que é hora de parar. Sei que algumas vezes esse meu hobby me prejudica, mas como tirar de mim algo que já corre no meu sangue? É duro! Mas hei de tomar uma sábia decisão nos próximos dias.

Uma fotinha minha, fazendo o que mais amo:


E você, qual a sua paixão? O que te motiva? O que faz você feliz?

Beijo no coração de todos!




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